Segundo proposta apresentada pela Sabesp, os reservatórios tinham 93 % de probabilidade de atingir o início de 2015 com os mesmos 10% registrados em abril de 2014.
As projeções da
estatal consideram que para abastecer a grande São Paulo, são necessários 19,7 mil litros de água por segundo.A ANA (Agência Nacional de Águas), um dos órgãos que regula o manancial chegou a tentar fechar um acordo com o governo para reduzir a retirada para 18,1 mil litros por segundo a partir deste mês de outubro, e para 17,1 mil litros por segundo depois de novembro.
Segundo o mesmo órgão o plano apresentado, intitulado “Projeção de Demanda – Sistema Cantareira”, foi enviado na última semana, após três adiamentos. Nesse plano, foi constatado pela própria Sabesp que a proposta necessitava de ‘’correções em seu método/modelo”, pedindo mais uma semana para envio da versão corrigida.
Em reunião com prefeitos e empresários da região de Campinas para discutir propostas de racionamento, o presidente da ANA, Vicente Andreu, disse que o plano da estatal é ‘’tecnicamente fraco’’.
Para que a proposta da Sabesp fosse confirmada, o reservatório necessitaria de um acúmulo de até 380 bilhões de litros de água em 6 meses, em suas cinco represas.