No dia 15 de novembro começou a ser bombeada a segunda cota do volume morto do Sistema Cantareira, que apresenta somente queda desde então. Hoje (25), o nível do reservatório está em 9,3% nesse que é o maior sistema da Grande São Paulo, responsável pelo abastecimento de 6,5 milhões de pessoas.
Mesmo com a recuperação do volume de chuvas (já choveu 100,7 milímetros, de 161,2 esperados para o mês), o nível não subiu. Já são 223 dias consecutivos de quedas constantes nas represas e poucos dias em que ele se mantém minimamente estável.
Para contornar essa situação, condomínios em São Paulo estão investindo em medidas criativas para incentivar a colaboração dos moradores e a educação dos mais jovens.
Um edifício na Vila Amélia, zona norte de São Paulo, criou um site onde são disponibilizadas todas as informações sobre as contas do condomínio, ajudando a conscientizar os moradores. Ela já conseguiu uma economia de 30% desde o mês de maio.
Por outro lado, alguns condomínios apostam em soluções mais diretas para auxiliar no controle do uso da água, como um edifício na Vila Madalena, que implementou sistemas de captação de água da chuva e um no Campo Belo, ambos também em São Paulo, que instalou uma estação de tratamento para que a água suja seja reutilizada em outras atividades.
Tais medidas são extremamente necessárias para a situação de calamidade pública que estamos passando, visto que além de auxiliar os condôminos, as implantações nos condomínios ainda auxiliam no combate ao desperdício e incentivam o consumo responsável da água.