Na terça feira (27), foi apresentado pela Sabesp o primeiro plano de rodízio desde o início da crise hídrica em São Paulo.
Segundo o diretor metropolitano, o esquema seria de cinco dias sob rodízio e dois sem durante a semana, visando reduzir 15 metros por segundo no consumo do Cantareira. No entanto, isso só entrará em vigor caso as chuvas não atingirem o esperado e as obras planejadas pela Sabest não ficarem prontas antes de os reservatórios se esgotarem.
No mesmo dia, a Cantareira operava com 5,1% de capacidade, tendo contabilizado duas cotas do volume morto, que é a porção de água que se encontra abaixo do nível das tubulações e precisa ser bombeada para que seja possível sua captação.
O Cantareira abastece mais de 6 milhões de pessoas na Grande São Paulo e acumulou 21mm de água com a chuva do dia 26. O manancial acumula atualmente quase metade do volume esperado para o primeiro mês do ano: 134,2 mm – o que é equivalente a 49,5% da média para o mês (217,1 mm).
Se o ritmo fosse levado em conta, os reservatórios chegariam a zero em cerca de 130 dias a contar do dia do anúncio do plano.