São Paulo tem queda de casos, mas dengue ainda não está controlada

Dicas, Notícias

Tempo de leitura: 2 minutos

Última atualização: 10 de maio de 2015

O último levantamento divulgado pela Prefeitura Municipal de São Paulo mostra que houve uma queda no número de casos da dengue. Os registros apontam 57.794 casos até a 18ª semana epidemiológica (encerrada no dia 9 de maio).

Na última semana foram registrados 2.122 novos casos, contra 3.931 na anterior, uma queda de 46%. O maior número de casos na capital paulista foi na 14ª semana, onde foram registradas 8.127 ocorrências. O auge de casos, ano passado se deu na 16ª semana, onde foram registrados 4.160.

Segundo o secretário adjunto municipal da saúde, Paulo Puccini, apesar da diminuição de casos os cuidados com a doença devem permanecer.

O número de casos é considerado epidêmico segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é considerado epidemia quando os casos passam de 300 a cada 100 mil habitantes.

No ano de 2014 foram registrados um total de 29.011 casos e 14 mortes. Em 2015 já foram 13 mortes confirmadas, outras 24 estão em investigação e 26 foram descartadas. A Zona Norte da cidade é onde se concentra a maioria dos casos 37,3%, o bairro da Brasilândia foi onde mais houveram registros (um total de 6.495).

A primeira morte foi registrada em janeiro, uma mulher de 84 anos que morava na Brasilândia e era hipertensa. A segunda vítima faleceu no mês de março, no Jardim Ângela, um menino de 11 anos que sofria de aplasia medular e anemia. Também em março morreu um homem de 52 anos, morador de Vila Medeiros que era hipertenso e fumante. No mesmo mês, no bairro de Lajeado, uma jovem de 27 anos que não tinha doença preexistente.

Ainda em março, o quinto óbito foi uma idosa de 92 anos que vivia no Jaraguá. A última vitima no mês de março foi uma mulher de 41 anos, morava no Grajaú e não tinha doença preexistente. O mês de abril também algumas vítimas, entre elas um idoso de 79 anos que tinha hipotireoidismo e insuficiência renal crônica, morava no Itaim Paulista.

O oitavo óbito, no mesmo mês, uma mulher de 55 anos que era hipertensa, morava no Rio Pequeno. A nona morte aconteceu na Cidade Líder, uma jovem de 25 anos, também fora do grupo de risco, sobre essa caso o secretário-adjunto disse que a vítima demorou para procurar ajuda.

Também em abril, no Rio Pequeno, morreu um idoso de 69 anos que era fumante e sofria de doença cérebro vascular. A décima primeira vítima era de Pirituba, um homem de 56 anos, ele tinha hepatite C. Depois uma mulher de 32 anos, na Brasilândia, ela não tinha outra doença prévia. A última das 13 vítimas foi uma mulher de 64 anos, morava em Cangaíba, ela havia sofrido um derrame cerebral e tinha crises convulsivas, também veio a óbito em abril.

Todo o cuidado é pouco no combate contra o mosquito da dengue. Faça a sua parte!

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