A água é um componente vital para a vida, no planeta, e não poderia ser diferente com o ser humano. No nosso organismo é responsável pelo transporte de nutrientes, constitui as células, participa de processos químicos e mantém a temperatura corporal. Mas, apesar de tantos benefícios, a água é um grande vinculador de doenças, se não for devidamente tratada e/ou mantida.
Dentre os vários meios, importantes, de proteger a saúde, está a realização de um serviço de imunização. Basicamente, é um procedimento que visa à eliminação de micro-organismos patogênicos (bactérias, fungos, parasitas) ou outros organismos indesejáveis (tais como algas), no caso, em reservatórios ou caixas d’água.
Apesar da boa higienização que se possa aplicar em uma caixa, no geral, micro-organismos têm grande facilidade de se alojar e, dessa forma, se encontrarem condições ótimas de pH, temperatura, oxigênio e nutrientes, se multiplicam em pouco tempo, numa alta velocidade. Além disso, descuidos podem acontecer, como deixar a tampa mal fechada, o que atrai pequenos animais e insetos, que são os principais vetores mecânicos (isto é, veículos transmissores) de parasitas. Doenças como cólera, hepatite, leptospirose e diarreia, podem ser transmitidas pela água e, se não tratadas, levam a óbito.
Se a água, contida na caixa, é contaminada, a disseminação dos agentes patológicos entre os residentes é facilitada, pelo contato direto ao lavar as mãos, por exemplo, ou indireto, através da ingestão de alimentos lavados com essa água. Pessoas têm variações quanto à sua suscetibilidade, mas é importante não correr riscos e evitar agravos à saúde.